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ELEIÇÕES 2012,PARTE 2

ELEIÇÕES 2012,PARTE 2

 

        Na reta final das filiações partidárias e transferência de domicílio eleitoral,os dois grupos políticos que possuem hegemonia eleitoral em Igaci consolidam suas alianças,surgem novas siglas partidárias,dentre elas o neo partido PEN,que com PSC,PMN,PP,PT do B e PR fortalecem o grupo do então prefeito Toinho Barbosa,que continuará no PTB,e pelo caminhar da carruagem irá tentar a reeleição,dessa vez em uma situação mais cômoda do que em 2008,pois o mesmo têm construído seu próprio espaço,apesar das “limitações”,pelo que se observa a Dra. Ana Cláudia continuará como vice prefeita,tudo indica que a maior liderança do governo Toinho Barbosa,seu tio,Petrúcio Barbosa,deverá enfrentar mais uma vez o tucano
James Ribeiro, em Palmeira dos Índios.
          O grupo de oposição poderá ser encabeçado pelo Dr. Oliveiro,que filiou-se no PMDB,partido do senador Renan Calheiros,o senador ficará de “saia justa”,podendo não aparecer nos palanques,pois no último pleito teve apoio dos dois grupos.A indefinição do nome para enfrentar Toinho Barbosa deixa o grupo com instabilidade eleitoral,pois os mais radicais defendem uma chapa “puro sangue”,algo que duvido acontecer,pois a maior liderança no grupo de oposição ainda se encontra no ceio da família Gaia.
O PMDB,partido presidido no município pelo Dr. Oliveiro deverá aliar-se com o PSDB,partido liderado pelo Deputado Val Gaia,com PTC,PRP,PRB,que tem como líder o ex pré candidato a prefeito “CABELINHO DE OURO”,que deverá pleitear uma vaga no legislativo municipal,certamente farão alianças também com os democratas(DEM),do vice governador Thomaz Nonô.
         A única dúvida do caminho a ser seguido é do PT,pois as lideranças do Partido dos Trabalhadores ainda não encontraram propostas concretas em torno de melhorias para a coletividade,nem tão pouco espaço político na próxima gestão.
Surpresas deverão surgir na corrida em busca de uma vaga no legislativo municipal,as más línguas alfinetam possibilidades da candidatura do ex vice prefeito Agnaldo Cavalcante e do secretário da administração prof. Josenildo Gomes,mas até o momento ambos não confirmam nem descartam essa possibilidade.
        Segundo previsões dos mais hábeis no ramo da política local,o grupo da situação deverá eleger pelo menos oito vereadores,e a oposição três vereadores,acredito que seja cedo para fazer essas previsões,mas se ver soar nas ruas a reeleição certa da grande maioria dos edis,será que Igaci merece ?
Que façam as suas apostas,a corrida está apenas começando!
 
 
A TRAGÉDIA POLÍTICA DOS HONESTOS E O TRISTE DESTINO DAS ESCOLHAS ERRADAS
 
          A cada eleição surgem os tão conhecidos candidatos “folclóricos”,conhecidos como “poca urna”,aqueles que acumulam consecutivas derrotas,mas não desistem,que são repudiados não pela sabedoria popular,mas pela ignorância política dos eleitores e pelo abuso do poder econômico.Esse fenômeno acontece em todo país,assim foi com LULA por três vezes,assim foi com a vereadora Heloísa Helena,no último pleito,e o tal de “Zé Muniz”,mesmo com família de tradição já passa por mais de seis tentativas.
        Em nosso município não tem sido diferente,é preciso romper essa idéia que todos “calçam quarenta”,que “todos são iguais”,que são “farinha do mesmo saco”,é possível fazer política com decência,mesmo em uma disputa que nos aparenta ser desleal,assim como foi entre Davi e Golias.
        Nos últimos anos o legislativo tem perdido a credibilidade,fenômeno esse que acontece em todo país, em especial em Igaci,mas perdemos oportunidades que jamais voltarão,perdemos oportunidades ímpares, nomes como o da professora Maria Alves,do professor Severino Ferreira,e de outros que prefiro não citar,que saborearam o gosto amargo da “ignorância popular”.
Novos e velhos nomes devem surgir na corrida em busca de uma vaga na câmara municipal,é necessário que se faça uma auto análise,pois não se permite mais perder oportunidades,independente da escolha para o executivo,precisamos ter uma câmara comprometida com as causas sociais,algo que aparenta ser impossível,mas entre tantos existem nomes dignos de confiança e da sabedoria popular.
           É inegável que as forças do poder econômico sempre definem a caricatura do governo que deve representar,deixando de lado as necessidades dos menos favorecidos,dos mesmos ignorantes,que trocam o que lhe resta de mais soberano,o VOTO,trocam por coisa,por produto,por aquilo,VOTO não tem preço,mais possui grandes conseqüências.

 

 

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