PROF. DAMIÃO PEREIRA
É NATAL ! ?...
Celebrar verdadeiramente o Natal não significa contagiar-se pelas emoções, pela simples troca de presentes ou pela euforia excessiva do consumismo.É preciso que se faça uma auto reflexão, com comprometimento da correção, de verdadeiramente perceber nos mais socialmente fragilizados o verdadeiro sentido Cristão.
O ano de 2013 foi marcado por momentos nunca vividos, na conjuntura nacional “O Brasil foi as ruas” , aqui na “Terra dos Marechais” , nas Alagoas, o cenário da violência tem ofuscado nossas belezas naturais, o narcotráfico, a ineficácia do Estado tem alimentado cada vez mais os péssimos indicadores, exigindo dos alagoanos novas atitudes em 2014, pois é ano de eleição.
No âmbito municipal, as mudanças esperadas ainda não aconteceram na mesma proporção que a vontade de mudar que o cidadão Oliveiro possui, para que os gestores municipais promovam as mudanças necessárias se faz preciso que os munícipes amadureçam politicamente, tomem consciência de que as mudanças promovidas nas urnas em 2012 foi contra o sistema vigente em nosso município à quase duas décadas,como a política do empreguismo, da tão condenada “perseguição”, do anti desenvolvimento, assim visto por muitos.
Percebe-se que este primeiro ano da gestão Oliveiro Torres e Ronaldo Cavalcante foi marcada não apenas por erros, mas também por acertos, é perceptível que a relação com o legislativo é outra, mesmo alguns edis reclamando da “mão-fechada” do prefeito.O cidadão Oliveiro tem inspirado o prefeito Oliveiro, amadurecendo-o, fazendo-o buscar diversos canais de diálogo, sabendo que é preciso estar mais perto do povo, obviamente o povo também tomando ciência de que a política do “toma lá da cá” precisa ser banida, que governar para o povo representa não apenas atender interesses pessoais, mas coletivos.
Espera-se que em 2014 políticas voltadas aos jovens sejam implementadas com eficácia em nosso município, pois muitos estão ociosos, vulneráveis e expostos ao mundo das drogas; que a agricultura familiar seja melhor percebida, que os usuários do SUS sejam melhor assistidos.
Sendo assim, o natal de 2014 será melhor !
Postado em:24-12-2013 as 11:56:17
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
A República (do latim res publica, "coisa pública") é uma forma de governo na qual o chefe do Estado é eleito pelos cidadãos ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada. A origem deste sistema político está na Roma antiga.Mas o que é "proclamar"? É apenas anunciar publicamente algo - no caso, que a Monarquia fora substituída pela República.Até o ano de 1889 o Brasil era governado por um imperador, D. Pedro II. Porém, os brasileiros republicanos achavam que a monarquia afastava o Brasil de todos os povos do Novo Mundo que viviam sob o regime republicano. Assim, pretendia a República,tornar a “coisa” pública.Durante muito tempo a historiografia nos fez acreditar e idolatrar alguns personagens,no caso da Proclamação da República,o Marechal Deodoro da Fonseca, que até as vésperas da Proclamação da República, apesar de descontente com o ministério, permaneceu ao lado do imperador, pois era muito amigo e o estimava demais para vê-lo perder o trono,mas quando percebeu que o mesmo iria perder o trono,aliou-se aos republicanos,tornando-se chefe do governo provisório.Quantos Deodoros podemos enxergar em nosso cotidiano ? Após 124 anos da Proclamação da República uma grande parcela da população brasileira continua sem acesso digno a “coisa pública”, ainda possuímos um Sistema de Saúde precário, um Sistema Educacional que prioriza o quantitativo, um poder judiciário refém de uma legislação arcaica ,colaboradora para o crescente índice de violência em todo país, tendo a “Terra dos Marechais como líder nesse ranking.Mesmo após tanto tempo da Proclamação da República, continuamos a conviver com um Estado omisso, com ratazanas,taturanas,mensalinhos e mensaleiros,etc... que usurpam dos cofres públicos a esperança de dias melhores. VIVA A REPÚBLICA ? !
Um verde que fala de esperança,
um amarelo ouro de herança,
um azul celeste, olhos do divino
e o branco da Paz, no semblante das crianças...
Esse nosso Brasil, com tanta história pra contar
e a miséria prevalece, sob a guarda de uma súcia,
que não se pode confiar...
Proclamação da República
-15 de Novembro-
República Democrática Brasileira
Liberdade de idéias e desejos
Soberania popular assim se faz
Quando a palavra tem força hora e vez
Foram vinte anos de lutas e ideais
Para fugir do sistema monárquico
O povo não participou em geral
O movimento foi da elite já enfática.
Quando as mentes comungam parceiras
Buscando na força da palavra em pauta
As armas, a igreja nesta luta guerreira.
Vence o regime cai à crise exausta
A República venceu ganhou status
Trinta e dois presidentes empossados
Cento e vinte e dois anos de poder contados
Em cada mandato esperanças postadas
Perfeição para missão tão árdua
Impossível para um país tão imenso
Uma nação de miscigenação variada
Mas crescemos o cada dia é intenso
FONTE DO POEMA: https://www.luso-poemas.net
Postado em:13-11-2013 as 18:14:23
DIA DE FINADOS!
Segundo as expectativas, o dia de amanhã será bem movimentado no “Cemitério São João”,localizado na zona urbana de Igaci, tendo em vista as comemorações alusivas ao dia de finados.Mesmo enfrentando quedas bruscas do FPM e tendo a necessidade de fazer renegociações de algumas dívidas deixadas por gestões passadas,além do grande déficit previdenciário(IPAM), a gestão atual tem sido sucinta e eficaz em algumas ações,depois de vários anos de reivindicações a ampliação do “Cemitério São João”, tornou-se uma realidade,finalmente a comunidade em geral terá um local digno não apenas para sepultar seus entes queridos, mas também para fazer suas orações.
ORIGEM DO DIA DE FINADOS
No dia 2 de novembro se celebra o culto aos mortos ou o dia de Finados. Qual a origem do culto aos mortos ou do dia de Finados? O dia de Finados só começou a existir a partir do ano 998 dC. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos.
Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.
2. Como chegou aqui no Brasil essa celebração de 2 de novembro ser celebrado o dia de Finados? O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi trazido para o Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.
3. Tem apoio bíblico essa tradição de se rezar pelos mortos no dia 2 de novembro? Como um cristão bíblico deve posicionar-se no dia de Finados? Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico.
4. A maioria das pessoas que visitam os cemitérios no dia de Finados está ligada à religião católica. Por que os católicos fazem essa celebração aos mortos com rezas e acendendo velas junto aos túmulos? Porque, segundo a doutrina católica, os mortos, na sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, pensam que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e acender velas. Crêem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se purificar no purgatório.
5. Existe base bíblica para se crer no purgatório, lugar intermediário entre o céu e o inferno? Não existe. A Bíblia fala apenas de dois lugares: céu e inferno. Jesus ensinou a existência de apenas dois lugares. Falou do céu em Jo 14.2-3 e falou do inferno em Mt 25.41.
6. Segundo a Bíblia o que acontece com os seres humanos na hora da morte? No livro de Hebreus 9.27 se lê que após a morte segue-se o juízo. E Jesus contou sobre a situação dos mortos Lc 16.19-31. Nessa parte bíblica destacamos quatro ensinos de Jesus: a) que há consciência após a morte; b) existe sofrimento e existe bem estar; c) não existe comunicação de mortos com os vivos; d) a situação dos mortos não permite mudança. Cada qual ficará no lugar da sua escolha em vida. Os que morrem no Senhor gozarão de felicidade eterna (Ap 14.13) e os que escolheram viver fora do propósito de Deus, que escolheram o caminho largo (Mt 7.13-14) irão para o lugar de tormento consciente de onde jamais poderão sair.
7. Fora a crença sobre o estado dos mortos de católicos e evangélicos, existem outras formas de crer sobre a situação dos mortos. Pode indicar algumas formas de crer? Sim.
A) os espíritas crêem na reencarnação. Reencarnam repetidamente até se tornarem espíritos puros. Não crêem na ressurreição dos mortos.
B) os hinduístas crêem na transmigração das almas, que é a mesma doutrina da reencarnação. Só que os ensinam que o ser humano pode regredir noutra existência e assim voltar a este mundo como um animal ou até mesmo como um inseto: carrapato, piolho, barata, como um tigre, como uma cobra, etc.
C) os budistas crêem no Nirvana, que é um tipo de aniquilamento.
D) As testemunhas de Jeová crêem no aniquilamento. Morreu a pessoa está aniquilada. Simplesmente deixou de existir. Existem 3 classes de pessoas: os ímpios, os injustos e os justos. No caso dos ímpios não ressuscitam mais. Os injustos são todos os que morreram desde Adão. Irão ressuscitar 20 bilhões de mortos para terem uma nova chance de salvação durante o milênio. Se passarem pela última prova, poderão viver para sempre na terra. Dentre os justos, duas classes: os ungidos que irão para o céu, 144 mil. Os demais viverão para sempre na terra se passarem pela última prova depois de mil anos. Caso não passem serão aniquilados.
E) os adventistas crêem no sono da alma. Morreu o homem, a alma ou o espírito, que para eles é apenas o ar que a pessoa respira, esse ar retorna à atmosfera. A pessoa dorme na sepultura inconsciente. 8. Como se dará a ressurreição de todos os mortos? Jesus ensinou em Jo 5.28,29 que todos os mortos ressuscitarão. Só que haverá dois tipos de ressurreição; para a vida, que ocorrerá mil anos antes da ressurreição do Juízo Final. A primeira ressurreição se dará por ocasião da segunda vinda de Cristo, no arrebatamento. (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51-53). E a ressurreição do Juízo Final como se lê em Apocalipse 20.11-15.
Fonte: www.cacp.org.b
O NASCER PARA O ALÉM...
Há quem morra todos os dias.
Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza. Morre um dia, mas nasce outro. Morre a semente, mas nasce a flor. Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.
Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida. Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus. Triste é ver gente morrendo por antecipação... De desgosto, de tristeza, de solidão. Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida. Essa gente empurrando a vida. Gritando, perdendo-se. Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.
E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez. Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los. De retroceder no tempo e segurar a vida. Ausência: - porque não há formas para se tocar. Presença: - porque se pode sentir. Essa lágrima cristalizada, distante e intocável. Essa saudade machucando o coração. Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez.
Esse céu azul e misterioso.
Ah! Aqueles que já partiram! Aqueles que viveram entre nós. Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida.
Foram para o além deixando este vazio inconsolável. Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer. Deles guardamos até os mais simples gestos.
Sentimos, quando mergulhados em oração, o ruído de seus passos e o som de suas vozes. A lembrança dos dias alegres. Daquela mão nos amparando. Daquela lágrima que vimos correr. Da vontade de ficar quando era hora de partir. Essa vontade de rever aquele rosto. Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias.
Essa prece que diz tudo. Esse soluço que morre na garganta...
E... Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir. Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós.
Esta lembrança dos que já foram para a eternidade. Meu Deus! Que ausência tão cheia de presença! Que morte tão cheia de esperança e de vida!
Texto:Padre Juca
Postado:01-11-2013
RECURSOS DESTINADOS AO MUNICÍPIO DE IGACITotal destinado ao Estado: | R$ | 4.954.058.362,91 |
Total destinado ao Governo do Estado: | R$ | 2.087.080.017,30 |
Total destinado aos municípios do Estado: | R$ | 2.866.978.345,61 |
Total destinado ao município IGACI: | R$ | 26.883.899,44 |
04 DE OUTUBRO,EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE IGACI?!
Se levarmos em consideração o lado Histórico NÃO, pois a Emancipação Política de Igaci ocorreu por força da Lei nº 2087 de 27 Dezembro de 1957, instalando-se oficialmente a 12 de Janeiro de 1959, mas levando em consideração o lado Cultural , SIM , pois desde outrohora esta data tem sido reverenciada no dia 04 de Outubro, data que marca a Criação da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, que teve como marco a expressiva figura do Padre Luis Farias Torres.
O dia de amanhã será marcado com uma extensa agenda festiva, veja detalhes:
PROGRAMAÇÃO:06:00 Hs - SALVA DE 21 TIROS;07:00 Hs - HASTEAMENTO DAS BANDEIRAS;09:00 Hs - MISSA EM AÇÃO DE GRAÇA;10:30 Hs – INAUGURAÇÕES;14 Hs - DESFILE CÍVICO;21 Hs - SHOWS NA PRAÇA NOSSA SENHORA DA SAÚDE COM AS BANDAS RAPHAEL E GABRIEL, FORRÓ DA PEGAÇÃO E GRUPO REBULIÇO BREVE HISTÓRICO O município de Igaci deve ao português João de Lima Acioli o início de seu povoamento.Ele chegou por volta do século XIX implantando um sítio que desenvolveu a região. O grande número de fontes de água que existiam na região fez com que o local fosse chamado de "Olhos D'Água do Acioli". A água abundante contribuiu para que muitas famílias do Sertão mudassem para lá. O maior incremento, porém, foi a partir de 1877, quando Alagoas sofreu uma de suas maiores estiagens. A fartura de água determinou a formação do primeiro aglomerado urbano no local.Entre os pioneiros que contribuíram para o rápido desenvolvimento do núcleo, atuaram Serapião Sampaio, Santos Silva, Capitão Bartolomeu de Souza Vergueiros, Justino Luz e as famílias Torres e Tomás de Albuquerque. Destaca-se, também, a família de Carlos Pontes, que mais tarde tornou-se um grande nome da literatura e da política do país.A Lei Estadual 428, de 15 de junho de 1904, elevou Olhos D'Água do Acioli à categoria de vila, como distrito judiciário de Palmeira dos Índios. A implantação da estrada de ferro pela Great Western, hoje RFFSA, também contribuiu para a afirmação econômica da vila. Nessa mesma época, teve o nome mudado para Igaci, que, em língua indígena, significa exatamente Olhos D'Água.A emancipação política de Igaci aconteceu por força da Lei 2.087, de 27 de dezembro de 1957, instalando-se oficialmente a 12 de janeiro de 1959, desmembrado de Palmeira dos Índios.
SILÊNCIO!
As vespas silenciam diante a farta presa rejeitada pelos abutres,como assim silenciam os que tentam se camuflar em peles de cordeiro.Cada leitor busca construir a interpretação de acordo com seus interesses, de acordo com sua ótica, retardada ou galopante.Nada do que escrevo busco agradar ou agrado, pena que alguns camuflados e conduzidos pela fartura momentânea estejam fazendo seu próprio juízo.Quando usei o adjetivo “Negligência” não apontei ou atribui responsabilidades, apenas evidenciei o que todo e qualquer indivíduo de boa sanidade mental foi e é capaz de enxergar, como amontoar uma estrada de piçarras sem colocar nenhuma sinalização? Por que depois do drástico acontecimento, no calar da noite, fizeram a terraplanagem e sinalizaram o local?Toda Igaci sabe e conhece a boa índole do cidadão OLIVEIRO, se está ladeado por meia dúzia de abutres e incompetentes é uma opção dele, mas é um problema para toda Igaci, principalmente para quem nele depositou a confiança de dias melhores, melhores para toda Igaci, não apenas para meia dúzia de parasitas que o cerca e o cega.Ato criminoso maior que o usar o adjetivo NEGLIGÊNCIA é usurpar a confiança do povo, é silenciar diante a injustiça.
O progresso do Sul da Capitania de Pernambuco conhecido como Alagoas, fez com que sua população fosse logo desejando a independência. Mas nada era fácil. No início da segunda década do século XVIII, foi criada a Comarca de Alagoas, sob a jurisdição da Capitania de Pernambuco, e nomeado o primeiro Ouvidor Geral: José da Cunha Soares.
Por não existir cursos jurídicos no Brasil, esse cargo era destinado a quem fosse mais letrado, com espírito de liderança. Transformava-se em comandante da Justiça, da Política e da Economia. E no período de mais de um século, entre 1711 a 1817 (ano da sua emancipação política), Alagoas teve 17 ouvidores gerais.
Foi exatamente na segunda metade do século XVIII, que surge Maceió, de um engenho de açúcar denominado Massayó. A palavra é de origem indígena, significando terra alagadiça, que deu origem ao riacho com o mesmo nome. O engenho, de propriedade de Apolinário Fernandes Padilha, localizava-se na atual Praça Dom Pedro II, com o engenho propriamente dito, a casa de purgar, a senzala, a casa grande e a capelinha em louvor a São Gonçalo, que ficava no meio do morro do Jacutinga (Ladeira da Catedral). Durou poucos anos. Ficou em fogo morto e o povoando foi crescendo. Surgiram novos moradores, que logo foram construindo suas casas e formando um arruado. Em 5 de dezembro de 1815, o povoado é elevado a categoria de Vila, desmembrando-se da Vila de Alagoas (atual Marechal Deodoro).
Surgiram ainda as povoações de Anadia, Atalaia, Camaragibe, São Miguel dos Campos, Poxim e Porto de Pedras. A Comarca tinha como sede a vila de Alagoas, atual Marechal Deodoro, uma espécie de capital, já com suas Igrejas monumentais, ainda hoje preservadas. Penedo, Porto Calvo e Santa Luzia do Norte, eram as outras vilas, que continuavam crescendo e atraindo novos moradores.
Ainda no século XIX existiam em Alagoas as vilas de Água Branca, Mata Grande, Pão de Açúcar, Traipu, Piranhas, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos, Quebrangulo, Assembléia (Viçosa), Imperatriz (União dos Palmares), São José da Laje, Murici, São Luiz do Quitunde, Coqueiro Seco e Pilar.
DOS CORONÉIS Á PISTOLAGEM Alagoas sempre foi palco de conflitos e sua fama de terra violenta correu o país. No século XIX, surgiram vários desses conflitos. Na briga pela disputa da capital entre Marechal Deodoro e Maceió, consagrou-se dois alagoanos: Cansanção de Sinimbu e Tavares Bastos. Surgiu daí a chamada Guerra dos Lisos e Cabeludos, respectivamente conservadores e liberais. Era uma espécie de partidos políticos. Os Lisos, comandados por Tavares Bastos, denunciavam que Cansanção de Sinimbu queria dominar Alagoas, formando uma verdadeira oligarquia. O dia 4 de outubro de 1844, foi “um dia de cão” em Maceió. Os Lisos invadiram Maceió e comandaram um tiroteio no Centro, que durou duas horas. Ainda na década de 1840, surgem os temidos irmãos Moraes, que, para vingar a morte do pai, formaram um bando semelhante ao de Lampião, espalhando o terror por toda Alagoas. Para alguém morrer, bastava que o bando desconfiasse que este pertencia ao partido dos Cabeludos. A primeira vítima foi um tenente de Quebrangulo. Os irmãos Moraes, dividiam o ódio pelos assassinos do pai, aos integrantes dos Cabeludos. Tentaram matar o Barão de Atalaia, que diziam encontrar-se no Sertão de Pernambuco. Não encontraram o alvo, mas mataram um rapaz inocente, que estava na casa onde deveria se encontrar o Barão. Durante a Guerra do Paraguai, Alagoas enviou cerca de 3 mil homens para combate, inclusive toda a família Mendes da Fonseca (Deodoro e seus irmãos). A mãe, dona Rosa da Fonseca, vibrava com as notícias de vitória do Brasil, e demonstrava essa alegria, exibindo panos brancos nas janelas de sua casa na velha cidade de Alagoas. Mas três de seus filhos morreram em combate. Para ela, um ato de heroísmo. No final, o Paraguai ficou destruído. O que importava para o Brasil era mesmo acabar com aquele pequeno país, que na época adotava um sistema semelhante ao socialismo do século XX. O povo paraguaio, sempre teve espírito cívico. Quando surge algum ditador, procura derrubá-lo do poder. Assim fizeram com Alfredo Stroesner e mais recentemente com Raul Cubas. Ambos se refugiaram no Brasil. Nas décadas de 1920/30, o terror foi espalhado no Sertão alagoano com as sucessivas passagens de Lampião e seu bando, que evitavam as cidades por onde o trem passava. Mas, foi a polícia alagoana, que conseguiu acabar com essa fase de violência, matando Lampião, Maria Bonita e quase todos os cangaceiros, numa gruta, do outro lado do rio São Francisco, na localidade conhecida como Angicos. Os chefes políticos sempre dominaram Alagoas, espalhando a violência em várias regiões. Sempre ficavam impunes. Detinham o poder político e econômico. Muitos episódios marcaram a História de Alagoas, envolvendo famílias violentas. Os Malta, de Mata Grande, fizeram história, brigando entre si: Maia, de Pão de Açúcar; Teixeira, de Chã Preta; Mendes, de Palmeira dos Índios; Novaes, de Santana do Ipanema; Fidelis, de Pindoba; Calheiros, de Flexeiras; Tenório, de Quebrangulo (de onde surgiu o lendário Tenório Cavalcante, mais conhecido como o “homem da capa preta”, que migrou para o Rio de Janeiro, aterrorizando a Baixada Fluminense, com sua famosa metralhadora: a Lourdinha. Essas famílias, brigavam entre sí, por questões de terra e política. aterrorizando os moradores das cidades, que, temiam ser mortos. Em Mata Grande, os Malta brigavam entre primos, irmãos, tios e outros parentesprovocando tiroteios em plena rua. Ninguém se atrevia a abrir a porta. Sempre foram temidos e se orgulhavam disso. Pindoba, sempre foi dominada pelos Fidelis, que aterrorizaram a pequena cidade. Não é mais. Muitos morreram, outros estão presos e, os sobreviventes, já não seguem o que seus antecessores fizeram. Matavam friamente os pobres coitados, que “olhassem atravessado” para um deles. Mas, essa fase também vem acabando. Muitos desses valentões já morreram, e os descendentes, já não mais seguem essa atitude burra, em desuso no mundo moderno em que vivemos. Pindoba hoje é comandada por um jovem fazendeiro, que não tem qualquer grau de parentesco com os Fidelis. A paz estabeleceu-se na cidade. Outro episódio que ficou na história, ocorreu mais recentemente, envolvendo as famílias Calheiros e Omena, com sucessivos crimes, aterrorizando Maceió. O cabo Henrique, da Polícia Militar, para vingar a morte do pai, juntou seus irmãos (Omena) para matar os integrantes de uma porção violenta da família Calheiros, que assinam-se Cavalcanti Lins, com base na cidade de Flexeiras. Assassinatos sucessivos entre as duas partes, eram manchetes dos jornais na época. No Sertão alagoano, surgem dois personagens, que aterrorizaram o Estado com sucessivos crimes: Floro e Valderedo. Iniciaram a matança por questão de vingança, e aos poucos, os assassinatos foram se sucedendo, culminando com uma espécie de bando, quase semelhante ao de Lampião. No final de século passado, surgiu um outro bando, que aterrorizou o Sertão. Era de Marcos Capeta, um jovem revoltado, que assassinou dezenas de pessoas em várias cidades de Alagoas, Sergipe, Bahia e Pernambuco. Sempre conseguiu fugir da polícia. Mas foi morto pela PM baiana em agosto de 1999. Vez por outra, surgiam famílias que dominavam a política e a economia em seus municípios, envolvendo-se em questões de terras, culminando com muita violência. Aos poucos, o coronelismo vai acabando, graças a democracia, com a liberdade de imprensa e as denúncias feitas, envolvendo figuras importantes do mundo político e econômico, que acabam abandonando esse lado violento e engajando-se ao mundo globalizado, competitivo e criativo, ao lado dos chamados emergentes, que são pessoas pobres, que cresceram economicamente e se tornaram líderes e poderosos.
FONTE DE PESQUISA:WWW.MAISALAGOAS.COM.BR
INDEPENDÊNCIA?!
A História da Independência do Brasil contada durante muito tempo nos livros de História tem tido atualmente uma percepção diferente, a figura de Dom Pedro I montado em um alazão próximo as margens do rio Ipiranga e junto ao seu exército gritando “Independência ou Morte”,serviu durante muito tempo como engodo.Existem outras versões,apresento a mais próxima do real, a que Dom Pedro I montava na verdade uma mula e só deu o grito de independência porque estava de” saco cheio” das pressões que o pai fazia para que ele voltasse para Portugal.Ao contrário do que muitos pensam o processo de independência custou muito caro para o Brasil,foi preciso pagar uma multa altíssima a Portugal.A coisa toda parece não ter sido tão heroica como é contada nos livros,mas como diz um ditado “Uma mentira contada várias vezes e por várias pessoas acaba se tornando verdade”.Mesmo conseguindo a Independência, em 07 de setembro de 1822, continuamos até 1889 com o regime monárquico, mantendo-se também até 13 de maio de 1888 a escravidão.Afinal há muito o que comemorar ? De certa forma sim, mas estamos muito distante de alcançarmos plenamente a liberdade, liberdade não apenas no aspecto político, mas também no aspecto sócio econômico, vale lembrar que mesmo com a enorme quantidade de programas sociais do governo federal, grande parte da população brasileira continua abaixo da linha da pobreza, para agravar a situação e provocar a ira popular, vive-se historicamente em um país onde a elite dominante “pode tudo”, além de usufruir da “fartura do poder”,usurpam dos cofres púbicos dinheiro que deveria ser investido em melhorias coletivas.É preciso que o grito de independência verdadeiramente aconteça, por aqui ligeiramente aparenta ter acontecido, mas será que de fato acontece? Postado em:07-09-2013